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Foto:  https://henriquecarioca.com.br/

 

HENRIQUE CARIOCA

 

José Henrique de Souza / Henrique Carioca

Ebomy Ty Osala- Ilé Àse Omo Lare lYá Sagba

Arteterapeuta e Coreógrafo

Doutoramento UTAD - PT

Mestre FE - Unicamp/Brasil

Pós Graduação: Psicologia Analítica Junguiana

FCM- Unicamp-Deficiência Intelectual e Saúde Mental - Dança e Consciência Corporal

 

***

 

A seguir, o poema publicado na Folhinha Poética – 2012:

 

ASTRONOMIA

O espaço sideral continua a ser um bacanal, aonde estrelas
e galáxias brilham e brincam no infinito.
Foguetes intrusivos viajam pelo céu escuro, planetas e
cometas conversam sobre os sábios homens,
estrelas cadentes aparecem de repente e o olhar de quem
duvida se ilumina por um instante.
O cosmos tudo cerca, transformando em brilho o que o sol
toca, o homem tudo quer e sua busca é constante.
Poeira cósmica, estrelas oriundas de 200 mil anos luz atras,
longa viagem que eu fiz só para te ver no escuro,
meu coração intergaláctico, nada tem de estático, nossas
partículas flutuam porém sem transcender o muro.
Ramsés II era um astrólogo com Nostradamus, sem
esquecer o Galileu ou da cultura dos astecas,
astronomia hoje em dia é tudo ciência e a magia vai se
perdendo a cada vez, que nos desvendam o mistério.

Gregos, chineses e indianos a muito tempo olham pro céu,
e acham mais respostas que nossos gênios de hoje em
dia,
enquanto isso sobre a terra o gelo derretendo e o povo na
orgia, encontrando sempre mais maneiras de machucar e
destruir.
Por que não achar uma solução para que nossos espectros
magnéticos se polarizem reunindo nossos opostos?
Se você busca no telescópio a realidade do universo, lembre
sempre do microscópio quem sem suas lentes conta(em)
versos.

Minha luneta anda cegueta, de tantas nuvens no horizonte,
engarrafamento lunar e colapso interestelar com previsão
de chuvas de meteoros diversos.
Tempestades tropicais com gotas lisérgica obstruem a
visão de quem procura ao longe.
Com seu ponto de vista elevado o privilegiado nos observa
como se fossemos gado.
Complexidade dos átomos dançando livres pelo vazio,

        Criando caminhos tortuosos para o olho desgastado.
Exploradores em naves luxuosas observam lá do alto essa
odisseia humana,
os jornalistas questionando os fatos e nos mostrando a tal
realidade, televisões tridimensionais difundindo a cultura
de verdade.
Natureza astronômica num pequeno microscópio, a cada
dia nossa vida se torna um pouco mais insana.

Dorme e dança com as estrelas, no espaço infinito,
pode ver tão longe o homem quando quer abrir os olhos,
o negocio sideral é considerar geral, para pode ter respeito
na galáxia celestial.
Que pirata espacial me lembrou, que no final tudo é tão
desigual,
pois o mundo gira sempre em torno de si mesmo, sem
nunca se preocupar com o que não for material.

 

*

VEJA E LEIA outros poetas de SÃO PAULO em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/sao_paulo/sao_paulo.html

Página publicada em agosto de 2023

 

 

 
 
 
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